Morador de Magé constrói cachoeira sustentável com 25 m de queda e captação de água da chuva

A cachoeira foi construída a partir de 40 toneladas de resíduos reciclados e construtor pretende gerar empregos. Iniciativa vai levar 200 crianças no local n...

Morador de Magé constrói cachoeira sustentável com 25 m de queda e captação de água da chuva
Morador de Magé constrói cachoeira sustentável com 25 m de queda e captação de água da chuva (Foto: Reprodução)

A cachoeira foi construída a partir de 40 toneladas de resíduos reciclados e construtor pretende gerar empregos. Iniciativa vai levar 200 crianças no local nesta quarta (5), Dia Mundial do Meio Ambiente. Empresário constrói cachoeira sustentável de 25 m de queda e captação de água da chuva Um morador de Magé construiu uma enorme cachoeira sustentável feita com material reciclado e captação de água da chuva na Mata Atlântica do município. Com 25 metros de queda d’água, ela foi feita a partir de 40 toneladas de resíduos reciclados. A cachoeira é o ponto central do Eco Resort Castelinho, cujo dono é André Marinho de Moraes – foi ele quem construiu a queda d’água. O material reciclado veio do projeto Águas da Guanabara, que atua na limpeza da baía. Foram usados cerca de 3 mil pneus de caminhão, garrafas pet, isopor e outros resíduos retirados da Baía de Guanabara. A água que alimenta a queda vem de sistema próprio de captação de chuva, com reaproveitamento garantido por tratamento interno. De acordo com André, todo o processo foi desenvolvido com apoio técnico e ambiental, respeitando as normas federais e municipais. Veja o antes e depois do lugar: Magé abriga cachoeira sustentável Initial plugin text A ideia dele é unir turismo ecológico com educação ambiental e geração de emprego e renda. “Sei a dificuldade que é arrumar emprego aqui. A ideia é criar algo que sustente, que possa ser replicado em outros lugares e que gere oportunidades para quem vive na região”, explica André. O empreendimento foi cadastrado como área de soltura de animais silvestres junto ao Ibama e está sob acompanhamento da APA Petrópolis, unidade de conservação federal do ICMBio. 📸Clique aqui e siga o perfil do RJ1 no Instagram! ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular. Até então, 12 mil mudas de espécies nativas e frutíferas já foram plantadas — entre elas, pitangueiras, ingás e goiabeiras. “Queremos que a nova geração cresça com a consciência de que é possível construir sem destruir”, afirma André. Morador de Magé constrói cachoeira sustentável de 25 m de queda e captação de água da chuva Arquivo pessoal No local, além da trilha da cachoeira, estão previstas oficinas, vivências escolares, um borboletário, e atividades para formação de jovens guias ambientais. Centenas de crianças participam de circuito O 1º Circuito de Educação Ambiental de Magé vai reunir 200 crianças de escolas particulares e públicas do município para visitar o local nesta quarta-feira (5), que é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A ação é realizada em parceria com a APA Petrópolis/ICMBio. Durante o circuito, os participantes terão acesso a seis atividades educativas ao ar livre, como: Tour guiado pela cachoeira construída com resíduos reciclados Oficinas de reciclagem criativa Plantio de mudas nativas Exposição de animais taxidermizados Demonstração com serpentes Apresentação da brigada de incêndios florestais Para o chefe da APA Petrópolis, Victor Valente, a parceria com o setor privado é fundamental para ampliar o alcance da conservação. Morador de Magé constrói cachoeira sustentável de 25 m de queda e captação de água da chuva Arquivo pessoal “A APA comemora a execução dessa iniciativa com o Eco Resort Castelinho, um empreendimento sustentável com grande responsabilidade socioambiental, que proporcionará o 1º Circuito de Educação Ambiental da nossa Unidade de Conservação em Magé”, afirma. “O contato com a natureza é insubstituível. Esse tipo de experiência tem o poder de marcar a memória afetiva das crianças e despertar nelas um senso de responsabilidade pelo meio em que vivem”, reforça Marcelo Lourenço Júnior, agente ambiental da APA.

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